domingo, 2 de fevereiro de 2014

Diário de Campo

Primeiro dia (14/01/2014):
Fomos ao bairro Patrimônio por volta das 14 horas do dia (14/01/2014) e passamos por varias ruas analisando a região de uma maneira rápida e tirando algumas fotos que utilizaríamos posteriormente  para a fotoetnografia. 
Percebemos na primeira visita que se tratava de um bairro realmente muito antigo com algumas características peculiares, como a diferença entre ricos e pobres, o antigo e o novo, além dos traços tradicionais como a folia de reis e o congado.
O bairro possui avenidas movimentadas, porém o interior dele parece ter uma relativa calma que se contrasta com as imediações do maior clube da cidade(Praia Clube).
Outro ponto muito importante a se destacar está relacionado a expeculação imobiliária que se acentua com o avanço de condomínios e casas de luxo, alguns proprietários de terrenos estão a décadas sem construir esperando a valorização do local, mas isso consequentemente agrava o problema da violência e de lixos e pragas.

Segundo dia (31/01/2014): 
Chegamos no bairro por volta das 10:30 da manha com o objetivo principal de procurar pessoas dispostas a serem entrevistadas e passarem um pouco da sua experiência de vida para o nosso grupo e o blog.
Tiramos algumas fotos do comércio local, da escola infantil e de algumas ruas do interior do bairro Patrimônio. 
Procuramos saber dos moradores a localização da escola de samba Tabajara, mas fomos informados que não encontraríamos ninguém no local.. 
Encontramos o Sr. José que trabalha a quase vinte anos em uma das escolas mais tradicionais do bairro, a Escola da Criança.
Conversamos também com uma moradora chamada Lucia(trabalha em um órgão de saúde da prefeitura) que conhece muito sobre a história do bairro desde sua origem, sobre o famoso frigorífico até o que virou hoje. A ilustre moradora também nos informou sobre Maria Magali, uma das moradoras mais antigas do bairro e que sempre foi ligada as maiores tradições da cidade e principalmente do Bairro em questão, a Folia de Reis e o Congado, além da escola de samba Tabajaras, porém a mesma estava impossibilitada de participar destas tradições por questões de saúde.

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